Por: Jair Soares
QUOD
MENDACIUM DE ELIGERE
Dizem que no mês de outubro
A cada quatro ou oito anos
Torna-se o mês da mentira e da enganação
Os ratos de paletó e gravata
Descem de seus púlpitos
Mendigando a atenção
Chegam assim, como se nada tivesse acontecido
Logo, todo o texto se repete
O sorriso estampado no rosto
O coração apertado e com medo
Eles sabem que estão mentindo
Mas sustentam a imagem e a posição
A retórica novamente aparece
As promessas insanas,
Verborragias! Verborragias!
Visão de poder novamente
Fato esquecido!
Projetos jamais!
Propostas nunca houveram!
Não deu! A própria estrutura não permite
Será que houve engano?
Lembra da votação?
Aquela contra os trabalhadores e trabalhadoras?
Seu paletó acionou o botão do sim!
Outras afirmaram sim!
Outros e outras não!
Sabe quem caiu, tropeçou e pagou muito caro?
A população
A mesma que escutou com as orelhas em pé
A retórica sofista
Elaborada por vós e seus pares
E agora José?
Com que cara ou roupa
Vós tendes a coragem de aparecer?
Achas que esquecemos dos resultados?
Engana-te, o povo não é mais tão ingênuo
Os discursos não cabem mais
É melhor desistir
Procurar outra função
Não cansas me mentir para si mesmo?
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